Catu, 150 anos de realizações e avanços – Direito de Resposta da Prefeitura de Catu
Acabo de receber texto pomposo da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Catu. Como sempre, faço a publicação imediata, embora a lei me faculte 48 horas entre o recebimento e a veiculação do direito de resposta.
Sabidamente o texto não foi escrito por jornalista tal o anacronismo, fugindo completamente dos parâmetros do direito de resposta, pois mais me acusa do que defende a administração municipal. Como sou democrata, o publico na íntegra, mas o caracterizo como “direito de ataque” e desabafo raivoso, distante da técnica jornalística e das determinações previstas em lei que regula o tema.
Minhas relações com a Prefeitura de Catu sempre foram legais, exercendo cargos de confiança e mantendo contrato de consultoria por meio da empresa que fundei em janeiro de 1992, ainda em operação, com sede em Alagoinhas, e regularidade ante os órgãos fiscalizadores.
O direito de reposta prova o amadorismo da assessoria de comunicação da Prefeitura de Catu. Mais do que versar sobre os fatos tratados por mim em artigo publicado ontem, buscou agradar os assessorados e para isso cunhou inverdades sobre meu trabalho, tentando impingir-me a alcunha de “alugável”, algo que aqueles que me conhecem sabem ser impossível.
Apesar da fragilidade argumentativa e dos ataques dirigidos à mim, o texto está publicado abaixo.
O conteúdo do direito de resposta poderia ser contestado pela via administrativa ou judicial.
Minha praxe é publicar direitos de resposta imediatamente, mesmo com ofensas e argumentos desvirtuados.
Maurílio Lopes Fontes
Editor do site Bahia Hoje News
DIRETO DE RESPOSTA DA PREFEITURA DE CATU
Entre as várias questões levantadas pelo autor do artigo “Catu: 150 anos de emancipação política e muito pouco a comemorar”, a Prefeitura Municipal de Catu, citadas no texto em tela, vem a público esclarecer fatos que, devido à predominância pretérita observada no texto, certamente o autor desconhece. Todavia, antes de discorrer sobre tais esclarecimentos, vale destacar que a atual gestão segue obtendo alto grau de aprovação da população catuense. Prova irrefutável da afirmação, é que na última eleição municipal a população referendou a permanência do gestor e de seu grupo político por ampla maioria de votos. Tal fato impôs à oposição catuense, composta por ex-clientes do Sr. Maurilio Fontes, fragorosa derrota.
Dito isso: saliento que a administração municipal conta com os préstimos da atual secretária de administração, Mariana Requião, que anteriormente atuava à frente da Secretaria da Saúde, que hoje é reconhecida pelas autoridades estaduais e pela população, que usa os serviços do Hospital Municipal de Catu, Ambulatório, Centro de Especialidades Odontológicas – CEO, Centro de Especialidades de Atendimento Multidisciplinar – CEAM e das Unidades de Saúde da Família, como referência de gestão para toda a região. Assim, as levianas afirmações do autor só podem encontrar fundamento no seu desconhecimento sobre a realidade do município sobre o qual afirma ter laços passados que restam carcomidos pelo tempo. A Prefeitura é comandada pelo prefeito eleito, Geranilson Dantas Requião, e não por secretários ou parentes, ainda que próximos.
Além do mais, há de se analisar que o jornalista que arrota independência, ao escrever sob a batuta de figuras que o listam em suas folhas de pagamento, perde a credibilidade e o senso profissional, itens imprescindíveis ao exercício do jornalismo isento. A falta de isenção e desconhecimento se constata nas linhas eivadas de rancor e despeito, se não do autor, certamente daqueles que alugam seus serviços e foram defenestrado nas urnas municipais por ocasião das últimas eleições municipais.
Sobre a Passarela do Pioneiro, vale lembrar que se trata de uma herança da gestão Gilcina Carvalho, alegada cliente do autor. O equipamento, na administração da Alcaide, foi fruto de várias licitações e teve sua construção cancelada diversas vezes, restando ao município prejuízos. A gestão Gera Requião investiu em uma estrutura moderna e totalmente segura, que possibilitará à população conforto e praticidade de mobilidade. O referido projeto é desenvolvido em convênio com a Caixa Econômica Federal que, por várias vezes atrasou recursos, retardando o ritmo das obras. Fosse um jornalista atento, o autor saberia sobre tais fatos, visto que são públicos ou, ainda pior: Se os conhece e omite sua publicação, demonstra seu dolo e venalidade. Destarte, salienta-se que, a Passarela será entregue à população, diferente do que ocorreu em oito anos de gestão que contou com a assessoria do autor custeada a expensas do erário catuense.
Enfim, convidando o Sr. Lopes Fontes para rever nossa cidade que, como disse, comemora 150 anos de existência e possui um povo caloroso e acolhedor que tem muito a festejar, pois em cinco anos e meio muito se avançou com a municipalidade investindo no progresso e bem-estar da população, honrado compromissos e aprimorando os processos de administração responsável e eficaz onde todos colaboram com o melhor de si. Exemplo desse fato, o trabalho voluntário exercido pela Primeira Dama, Josenita Requião, frente à conservação e zeladoria de nossa cidade.
Feitas as devidas colocações, a Prefeitura Municipal de Catu, através da Assessoria de Comunicação, suas Secretarias e do Gabinete do Prefeito, coloca-se à disposição para esclarecer qualquer dúvida que ainda reste ao Sr. Maurilio Fontes.
Cordialmente,
Prefeitura Municipal de Catu – Bahia